Para comemorar meu aniversario, eu, minha mae e minha irma resolvemos fazer uma viagem juntos pela Turquia e pela Grecia. Turquia e Grecia eram dois paises bem distintos para mim. O primeiro era, gracas a Istambul, um lugar extremamente interessante, que eu estava louco para voltar. O segundo, onde eu conhecia Atenas e outras cidades no continente, era apenas um amontoado de pedras importantes (estah obvio que eu nao sou fa de ruinas) que nao motivava uma segunda visita. Mas alem de suas cidades grandes, ambos os paises contem tesouros turisticos que ha muito estavam na minha lista de lugares a visitar. E, felizmente, ambos superaram em muito as expectativas e as fotos que a gente ve em todo santo guia de viagem.
Turquia comecou com um final de semana entre amigos em Istambul. Foi uma passagem rapida e menos turistica do que antes. Mas logo no domingo de manha, jah embarquei para Izmir, com destino a Kusadasi, onde passei a noite e fui brindado com uma paisagem, um por-do-sol e um mergulho no mar em uma baia particular que, por si soh, jah teriam valido o dia de viagem.
Na manha seguinte, seguimos a Efeso, antiga cidade romana que deixa, na minha opiniao, qualquer ruina grega no chinelo. Em Efeso, eh possivel caminhar, observar, entender como viviam as pessoas da epoca pois ainda existem muitos monumentos e predios inteiros. Na Grecia, voce ve meia coluna, tres pedras no chao e ainda esperam que voce fique impressionado com o que seria o magistoso Templo de Poseidon. Anyway, Efeso eh uma parada obrigatoria, nao toma tempo e eh melhor aproveitada se voce tiver um guia paranoico (como o que nohs pegamos), que fazia questao de chegar nos lugares antes mesmo de eles abrirem.
De Efeso, fomos para Pammukale, onde fica o Castelo de Algodao. Uma sequencia de piscinas naturais brancas com agua azul que ocupam o lado inteiro de uma montanha. Dizem que as piscinas nao sao mais tao bonitas ou imponentes como eram antes. Em parte pelo processo natural, em parte pelo fato de terem aberto hoteis muito proximos aas piscinas naturais, que secaram as fontes por completo. Os hoteis foram todos demolidos. Pammukale tambem eh uma visita curta e tambem eh obrigatoria. Leve roupa de banho porque voce vai querer molhar mais do que as canelas nas piscinas naturais.
O dia seguinte foi quase todo na estrada em direcao ao destino principal da Turquia: Capadocia. Passamos por Konya no caminho mais porque estava pago do que por interesse. Eh um centro religioso, onde fica o Mosteiro do Deviches, fundado por Mevlana (especie de mini-Maome para eles). Se eu pudesse escolher, teria pulado essa cidade.
Os proximos dois dias foram de pura admiracao. No primeiro, passeamos pelas formacoes vulcanicas da regiao, as casas e Igrejas escavadas nas pedras. Como todo turista, passamos pelo Vale de Goreme, a Fortaleza de Uchisar, moradas de povos trogloditas, cidades subterraneas, etc. Mas o melhor ainda estava por vir. Pelo ar.No segundo dia, revisitamos todos os lugares aa bordo de um balao. Aqui eu vou fazer um parenteses que deveria soar como pontos de exclamacao.
“O passeio de balao custa uns 150 Euros por pessoa e a saida para o passeio eh aas 4:45 da manha. Por esse motivo, tem muita gente que opta por nao fazer o tour. ANTAS! Se voce foi ateh a Capadocia, o que custa gastar um pouco mais e acordar muito mais cedo para fazer o que (provavelmente) vai ser um dos passeios mais bonitos da sua vida?”
Enfim, quem foi nao se arrependeu. Aas 7h ou 8h da manha, todos os baloes da regiao decolam ao mesmo tempo. Sao mais ou menos 40 ou 50 baloes coloridos, subindo num ceu azul lilas e refletindo aquele sol bem amarelo da manha. Eh uma cena tao impressionante que eh dificil olhar para baixo e curtir a paisagem. Por sorte, o passeio dura algumas horas. Isso eh o tempo suficiente para voce esgotar o cartao de memoria da sua camera digital e comecar a olhar para as formacoes naturais da regiao. Ao final disso tudo ainda rola uma taca de champanhe para celebrar essa manha inesquecivel.
De Capadocia, o destino logico eh Ankara, capital da Turquia, jah que eh o aeroporto mais proximo. Se voce tiver tempo, aproveite a passagem pela cidade. Nos tivemos pouco tempo para ver o memorial de Ataturk (fundador da Turquia moderna) inteiro e tambem para absorver a quantidade de informacao do belissimo Museu das Civilizacoes da Anatolia (regiao central do pais).
Retornamos a Istambul mais do que satisfeitos e ainda tinhamos dois dias para conhecer um pouco mais do que continua sendo a cidade mais interessante que eu conheco. Alem dos pontos obrigatorios (Aya Sofia, Mesquita Azul, Palacio Topkapi, Gran Bazar, Mercado de Temperos, Hipodromo, etc.), tive a oportunidade de passear pelo Bosforo, visitar novas mesquitas, o palacio de verao Beylerbeyi e o lado asiatico da cidade. Por incrivel que pareca, ainda tem coisa para ver. Fica para a proxima porque jah era hora de ir para a Grecia.
Chegamos em Atenas com o nivel de exigencia turistica lah no ceu depois de tantos lugares impressionantes. Em outras palavras, Atenas nao surpreendeu. Como era esperado. Apesar de a Acropolis estar cada vez mais completa e bonita a cada ano (e do belissimo Museu da Acropolis), para mim, o resto continua sendo um monte de ruinas. Andamos tudo o que tinha para andar logo no primeiro dia para comecar a expedicao pelo arquipelago grego.
O primeiro tour passou pelas ilhas de Hydra, Poros e Aegina. Hydra talvez mereca um dia completo devido ao charme da vila. As outras ilhas nao tem nada de muito especial que demande mais do que uma caminhada de algumas horas. O pistache deve ser provado em Aegina, mas o passeio aa fabrica de pistaches eh uma perda de tempo sem tamanho. Fique no porto e curta a vista.
Depois desse aperitivo de ilhas, era hora de curtir o prato principal: Mykonos e Santorini.
Mykonos eh uma colecao de praias maravilhosas. Tao lindas que voce nem precisa rodar a ilha toda atras da praia ideal. A maioria delas eh identica: a mesma areia, o mesmo mar e o mesmo por-do-sol maravilhoso. A unica ameaca ao sossego em Mykonos sao os adolescentes americanos. Em Panormos, sentimos na pele (ou no ouvido) o que eh a chegada de um onibus de teenagers. Depois de 3 horas tomando sol, ouvindo lounge music e comendo em paz, chegou um desses onibus. Em questao de segundos, a musica aumentou de volume e intensidade, a gritaria nem se fala. Fora o futebol americano de praia, o volei de praia e a banha aa mostra de praia (nessas horas o junk food literalmente mostra a cara). Pedimos a conta na mesma hora. Pode me chamar de velho, do que quiser, mas esse visual nao combina com as ilhas gregas. Afrodite e Apolo deviam estar rolando no tumulo. De lah, seguimos para a praia mais sossegada que encontramos: Kalo Livadi. Pode ir direto para lah. Alias, nem perca tempo indo para Paradise e Super Paradise, a menos que voce tenha ido para Mykonos porque nao teve tempo de ir para Ibiza. Alem do por-do-sol e das belezas naturais, a comida e o vinho sao otimos. Recomendo jantar assistindo ao por-do-sol no restaurante Gola.
Nem toda viagem acaba com chave de ouro, mas essa acabou. Depois de tudo que a gente tinha experimentado desde a Turquia (e vindo de Mykonos), a expectativa era de que nada poderia nos surpreender. Por sorte, estavamos errados. Apesar de termos vistos um milhao de vezes as casinhas brancas no despenhadeiro, nada nos preparou para a beleza e a majestosidade de Santorini. Eh uma ilha vulcanica... Hmmm, deixa eu reescrever essa frase: eh o que sobrou de uma erupcao vulcanica. Acredito que de todas as catastrofes geologicas, nenhuma deu mais certo do que essa. A ilha toda parece um meio estadio de futebol com vista para o mar verde da Grecia. Tem praia preta (vulcanica), vermelha branca. Tem residuos vulcanicos e paisagens que parecem ter saido de um filme de ficcao cientifica. Faca um favor a si mesmo e alugue um iate particular como o Blue Lagoon para passear na baia. Alem do silencio e da privacidade, a comida que eles preparam eh divina. As pequenas vilas que se equilibram na quina do vulcao tambem sao de tirar o folego (as vezes porque parece que vao despencar), com uma vida noturna menos agitada, mas muito mais divertida do que Mykonos (na minha humilde opiniao de cidadao idoso). A unica coisa ruim de Santorini eh ter que ir embora. Minha irma se agarrou no portao do hotel no ultimo dia, mas optou por uma alternativa melhor: voltar ainda esse mes para o que se pode realmente chamar de paraiso na terra.
Fui.
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This year, me, my mom and my sister decided to celebrate my birthday travelling to Turkey and Greece. I must say that Turkey and Greece were very distinct countries for me. The first one was (thanks to Istambul) a very interesting place that I was eager to come back. The second one was (thanks to Athens and a couple of other cities) a big pile of very important rocks (I’m not a big fan of ruins) that did not inspire me to return.
But besides their big cities, both countries have an extensive list of turistic spots that had been on my wish list for a long time. I’m glad to say that all of them exceeded my expectations and the impression caused by the thousands of pictures we’ve all seen in every single travel guide.
Turkey started as a weekend with friends in Istambul. It was a quick stop way less touristy than the previous one. But soon (Sunday morning) we had to fly to Izmir in order to get to Kusadasi, where we’d spend the night and be blessed with an incredilbe view, an amazing sunset and a private bay to swim in the Aegean Sea.
Next morning, we went straight to Efeso, an old Roman city that is (in my opinion) way more interesting to visit than any Greek ruin. Efeso allows you to walk, observe and understand how people actually lived back then because many of the buildings and monuments are still intact. In Greece, you usually see half a column next to three stones on the ground and they still expect you to be impressed by the magnitude of the Temple of Poseidon. Well, anyway, Efeso is definitely an obligatory stop and it doesn’t take long either. It’s even better if you get a paranoic guide, like the one I had, who was always making sure we were first everywhere we went.
Next stop was Pammukale, where we wanted to see the Cotton Castle.It’s a huge natural formation with countless blue water pools that take the whole side of a mountain. They say the pools are not as beautiful as they once were. They changed partly because of their natural process and partly because some hotels were built too close to the water springs. The hotels had to be demolished in order to prevent the springs from drying completely. Pammukale is also a quick stop and also mandatory for tourists. Don’t listen to what the guides will tell you about swimming in the pools and take your swimming trunks or bikini with you.
The following day was almost entirely spent on the road. We had to get to Turkey’s main attraction by night time. On the way to Capadoccia, though, we stopped in Konya, a religious town, where the Deviches Monastery founded by Mevlana (some sort of local Mohammed) is located. I’d skip this if I hadn’t already paid for the tour. Your choice.
Capadoccia, on the other hand, was two days of utmost awe. On the first day, we visited the vulcanic formations of the region, plus the houses and churches carved in stone. Like every other turist, we went to the Goreme Valley, the Uchisar Fortress, Troglodyte settlements, underground cities, etc. But the best was yet to come. By air.
On the second day, we saw the very same places from a hot air balloon. And before I try to describe the experience, I need to write a small note that should be read as a big warning:
“The hot air balloon ride costs about 150 Euro per person and you have to leave the hotel at 4h45 in the morning. Because of those two reasons, many people choose not to ride the balloon. MORONS! If you went all the way to Capadoccia, what’s the big deal in spending a little more money and waking up a little earlier once in order to enjoy what will be (most likely) one of the most unforgettable experiences of your life?”
Actually, it doesn’t matter. All of those who went were incredibly glad they did so.
At 7h or 8h in the morning, every single hot air balloon in the region takes off at the same time. I’d say there were around 40 or 50 hot air balloons full of color rising towards a picture perfect blue sky, reflecting the yellow morning sun. It’s such a breathtaking sight it’s hard to look down and enjoy the nature. Luckily, the ride lasts for a couple of hours, which gives you plenty of time to run out of memory on your camera and start actually looking at the view. At the end of the ride, you are greeted with a glass of champagne to celebrate this amazing event.
From Capadoccia, the logical destination is Ankara, the capital of Turkey and the nearest airport to fly back to Istambul. If you have time, enjoy the city. There isn’t much to do besides the Ataturk (father of modern Turkey) Memorial and the beautiful Museum of the Civilizations of Anatolia (central region of the coutry). Our half day tour was not enough to enjoy all of it.
We returned to Istambul extremely satisfied and with two full days to enjoy a bit more of what I consider to be the most interesting city in the world (so far, at least). Besides the usual turistic attractions (Aya Sofia, Blue Mosque, Topkapi Palace, Grand Bazaar, Spices Bazaar, Hipodrome, etc.), I had the chance to go for a short boat trip on the Bosphoros river, visit new mosques, the Beylerbeyi summer palace and the Asian side of the city. Believe or not, there’s still a lot to be seen. Maybe next time because it was time to fly to Greece.
We arrived in Athens with the highest turistic expectation degree after so many impressive sights and experiences. To put it shortly, Athens did not impress. As expected. Even though the Acropolis looks better each time I see it (and despite the new Acropolis Museum), the rest is still just a bunch of ruins. We looked at everything that needed to be looked at in the first day in order to have more time to explore the Greek archipelago.
The first tour was around the small islands close to the continent: Hydra, Poros and Aegina. I think Hydra deserved a full day visit due to its charming restaurants, bars and streets. The other islands aren’t that special and a couple hours are more than enough to get a taste of them. You have to try the pistachio from Aegina, but please do not waste your time or your money on the factory tour. Walk around the port and enjoy the view.
Once we’ve had the appetizer, it was time for the main dish: Mykonos and Santorini.
Mykonos is a collection of wonderful postcardlike pictures. They are so nice you don’t need to drive around the whole island looking for the ideal beach. Most of them are identical: same sand, same sea and the same incredible sunset. The only threat to the peace in Mykonos is American teenagers. We felt what they are capable of in Panormos. After almost 3 hours sunbathing, listening to lounge music and eating in peace, a bus full of these teenagers arrived. In a matter of seconds, the music increased in volume and intensity, not to mention all the shouting. Add some american footbal, some beach volleyball and a lot of fat (consequence of eating all that junk food) to the mix and you’ll have my family asking for the check almost immediately. Maybe I’m getting old for this, but I believe this wasn’t meant for the Greek Islands. Apollo and Aphrodite were probably rolling in their graves. From there, we went straight to Kalo Livadi. If want a calm perfect beach, head straight to that place. By the way, don’t waste your time on Paradise or Super Paradise beaches, unless you decided to go to Mykonos because you wouldn’t have time to do go Ibiza. Besides the sunset and the sights, the food and the wine are amazing. I recommed watching the sunset while having dinner at the Gola restaurant.
Not everything ends on a high note, but this trip did. Considering everything we had seen and experienced since we started (and taking into account that we were coming from Mykonos), we had a feeling nothing else could impress us. Luckily, we were wrong. Despite the fact that we had seen a million pictures of the white houses hanging to the edge of the cliff, nothing could have prepared us to the beauty and the majesty of Santorini. It’s a volcanic island... Ops, let me rephrase that: it’s what’s left of a major volcanic eruption. Out of all the natural catastrophes, I believe none turned out so well as this one. The island looks like a football stadium cut in half, with an astonishing view to the Greek sea. It has rock beaches, black beaches, red beachs and white beaches. It has volcanic residues and activity scattered around the island, with sights that seem to have come out straight of a sci-fi movie. Do yourself a favor and rent a private boat like the Blue Lagoon to explore the bay. Besides the silence and the privacy you’ll experience, the foos onboard is divine. The little villages clinging to the volcano are also breathtaking (sometimes because it seems like they are about to fall). The nightlife is less intense than in Mykonos, but way more enjoyable (in my humble elderly opinion). To be honest, the only bad thing about Santorini is leaving the island. My sister tried holding on to the hotel gate, but opted for a better solution: she’s coming back soon to what can really be called heaven on Earth.
See ya.
4 comments:
maravilhosaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
EEEEEssa sim, deu inveja! :) Que delicia de viagem!!! :)
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