Semana passada eu fui ateh Londres para uma reuniao de Stella Artois na LOWE Worldwide. Era para ser mamata: 3 horas de reuniao na sexta-feira de manha e quase 3 dias de folga para curtir. Era...
A aventura comecou logo na chegada. Depois de um voo turbulento, descobrimos que nosso hotel ficava tao em Londres quanto Sao Bernardo fica em Sao Paulo. Era tao longe que nao deu tempo do Metro chegar ateh lah antes de fechar as portas e nos deixar no meio do caminho. Dali era soh pegar um taxi (missao impossivel na madrugada londrina). Depois de caminhar com malas durante 20 minutos, arrumamos um motorista doido que nos colocou no taxi com uma americana (que jah estava lah) sem perguntar nada. Detalhe: estavamos em 3, com 6 malas. Coitada. Aas 3 da manha chegamos ao hotel. A reuniao era aas 9h30, menos uma hora e meia de Metro, menos uma hora para banho e cafe-da-manha, igual a 3 horas de sono logo de cara.
A reuniao correu superbem e o dia tambem, apesar do tempo feio. Mas ai era hora de descansar. Fomos para o hotel cedo (nao se esqueca que ainda tem 1h30 de metro ateh lah) para descansar e comecar cedo o passeio de sabado. 3 da matina comeca o pesadelo: THIS IS A FIRE ALARM! LEAVE THE BUILDING IMMEDIATELY! O alarme de incendio disparou. Nessa hora, voce pensa em coisas incriveis como: Saio de cueca ou coloco roupa e arrisco morrer aqui? Deixo tudo no quarto ou perco tempo pegando umas coisas importantes e arrisco morrer aqui? Serah que eh serio ou eh soh um idiota fumando no quarto (arriscando ficar e morrer aqui)? Decidi colocar uma calca e a jaqueta que estava aa mao. Quase morro de frio na rua... Depois de uma hora, voltamos para dentro (tem foto da recepcao no Flickr) e tentamos descansar.
Ai chega o sabado. Fui passear cansando, mas curtindo o fato de estar em Londres, com tempo livre e sem internet para trabalhar. Lindo, ne? Nem tanto. No Metro (sempre ele), voltando para o hotel, mais uma surpresa. Estava tranquilo, curtindo meu iPod, quando algo respinga no meu rosto. Achei que o cara ao meu lado tinha espirrado. Que nada: ele estava vomitando. Isso mesmo. E o pior de tudo eh que ele foi apenas 1 dos 3 que eu vi vomitar na minha frente. A diferenca eh que os outros 2 nao interagiram comigo e com a minha roupa. Chegando ao hotel, onde Judas decidiu comprar novas botas, lembrei que os restaurantes todos (inclusive o do hotel) estavam fechados. A unica alternativa viavel era o McDonald's. Mas nao o McDonald's como voce estah habituado, pois soh o drive-thru estava funcionando a essa hora (maldito hotel, maldito metro). Tive que encarar o frio e entrar na fila junto com os carros. A peh, claro (dah uma olhada no Flickr).
Depois de tudo isso, descobrir que, no domingo, Westminster Abbey e Temple Church estavam fechadas apos horas de caminhada fica ateh sem graca. Mas voce jah deve ter rido demais aas minhas custas por hoje. Vah descansar. Eu vou.
Fui.
Saturday, December 15, 2007
Friday, December 14, 2007
O Brasil tem coisas boas.
Mas elas estao em Moscou.
Se voce nao eh minha mae (e sabe que eu sou ironico), jah sabe que eu nao estou falando de mim, mas sim das obras de arte na parede. Ha duas semanas teve uma exposicao do Vik Muniz, meu artista preferido. A exposicao foi mais ou menos a mesma que esteve no MAM ha uns 5 anos. Tem outra com temas russos que vai ateh janeiro, mas eu ainda nao fui ver.
Para quem nao sabe, Vik Muniz eh um artista brasileiro que mora nos EUA ha muitos anos. A historia dele, como de muitos brasileiros que foram para os EUA arriscar tudo, comeca com trabalhos bem pouco especializados (no caso dele, juntar os carrinhos de supermercado do estacionamento). Numa "garage sale", ele comprou o primeiro livro no exterior: The Best Of LIFE, uma colecao com as melhores fotos do seculo.
Certo dia, ele perdeu o livro e resolveu desenhar as imagens como ele as lembrava. Nascia ai sua primeira serie de trabalhos: Rendering Of Memories, com imagens meio pixeladas, tipo foto de jornal em close up.
A partir dai, ele definiu seu estilo: imagens compostas por outros objetos que (normalmente) soh podem ser vistas aa distancia. Entre os trabalhos expostos estavam imagens feitas com acucar, poira, diamantes, macarrao, arame, barbante, linha, escalas pantone, confetes, brinquedos, pigmentos, nanquim, caramelo, geleia, amendocrem (peanut butter), calda de chocolate, etc., etc., etc.
Eu coloquei algumas fotos no meu Flickr para quem nao conhece. Se voce conhece e gosta, pode olhar tambem. Amanha tem aventuras de verdade aqui...
Fui.
Para quem nao sabe, Vik Muniz eh um artista brasileiro que mora nos EUA ha muitos anos. A historia dele, como de muitos brasileiros que foram para os EUA arriscar tudo, comeca com trabalhos bem pouco especializados (no caso dele, juntar os carrinhos de supermercado do estacionamento). Numa "garage sale", ele comprou o primeiro livro no exterior: The Best Of LIFE, uma colecao com as melhores fotos do seculo.
Certo dia, ele perdeu o livro e resolveu desenhar as imagens como ele as lembrava. Nascia ai sua primeira serie de trabalhos: Rendering Of Memories, com imagens meio pixeladas, tipo foto de jornal em close up.
A partir dai, ele definiu seu estilo: imagens compostas por outros objetos que (normalmente) soh podem ser vistas aa distancia. Entre os trabalhos expostos estavam imagens feitas com acucar, poira, diamantes, macarrao, arame, barbante, linha, escalas pantone, confetes, brinquedos, pigmentos, nanquim, caramelo, geleia, amendocrem (peanut butter), calda de chocolate, etc., etc., etc.
Eu coloquei algumas fotos no meu Flickr para quem nao conhece. Se voce conhece e gosta, pode olhar tambem. Amanha tem aventuras de verdade aqui...
Fui.
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