Wednesday, November 16, 2011

Bem-vindos aa Estonia.
Welcome to Estonia (or “Stunnin’ Ya”, as I’d put it).


Sunset in Tallinn.
Originally uploaded by Andreas Toscano.
Espero que a demora para escrever este post nao tenha afetado minha memoria e que eu consiga colocar em palavras a surpresa que foi a Estonia. Surpresa porque, por fazer parte daquele trio do mar Baltico (Letonia, Estonia, Lituania), nao esperava nada alem do que eu tinha visto em Riga, Letonia. Me enganei.
Antes de falar sobre o que eu vi, vou falar sobre o que me levou aa Estonia: uma palestra. Entre as muitas vantagens do Festival de Cannes (que eu jah descrevi alguns posts atras), o networking tem sido um dos menos frutiferos. Voce conhece um monte de gente (normalmente bebada), pega um monte de cartoes de visita (que depois voce nao sabe nem de quem eh), faz um monte de juras e promessas e volta para casa como foi aa Riviera Francesa: de bolso vazio. Este ano, uma surpresa. Recebi um convite para dar uma palestra na Estonia. Como sempre, aceitei de bom grado e, como sempre, achei que a historia morreria ali. Nao morreu. Algumas semanas depois, recebo um e-mail confirmando a data mais conveniente para comecar os preparativos de viagem. Apesar da simplicidade do processo todo, eu tinha um desafio enorme: preparar a apresentacao. Afinal, eu nao conhecia o mercado Estoniano, nao sabia o nivel dos profissionais da agencia e, acima de tudo, tinha que tentar ser relevante para todos os departamentos: do financeiro aa criacao. O primeiro esboco da apresentacao tinha 167 slides. Depois de muito esforco, consegui reduzir para 162 e me comprometi a falar feito uma metralhadora, para nao extrapolar os 90 minutos que me deram. Apesar de ter conseguido fazer tudo o que eu me comprometi a fazer, nao sei dizer quanto do conteudo foi absorvido pelos espectadores. Mas voltemos ao que interessa: a Estonia.
Para minha sorte, a palestra nao aconteceu em Tallinn, capital do pais, mas em Haapsalu, uma cidadezinha charmos aa beira do mar Baltico. Alem das contrucoes historicas e das ruelas extremamente aconchegantes, Haapsalu foi abencoada com uma natureza de tirar o folego. Eu nao sei se a alta latidude ajuda, mas a impressao que se tem eh que o horizonte eh mais longo do que o normal e que o ceu envolve voce com uma paisagem igualmente impressionante. Apesar de as fotos nao passarem 10% do que voce sente no local, vou deixar que elas falem por mim. Pode clicar aqui.
Depois de Haapsalu, fomos para Tallin, onde eu teria um dia antes de retornar a Moscou. Logo na chegada, a primeira surpresa: Zona Azul SMS. Voce estaciona o carro, manda um SMS com o codigo do lugar e a placa do seu carro. Pronto. Estah pago e o “CET” sabe quem pagou e quem nao pagou. Simples assim. Eu sabia que a Estonia tinha uma das mais altas taxas de utilizacao de internet, mas nao sabia o quanto isso era evidente no dia-a-dia, nem o quanto eh pratico quando estas coisas estao sempre aa mao. Para comecar, voce tem wi-fi (ou ui-fi, como eles dizem) de graca em qualquer lugar. Pagar por internet soa como blasfemia no pais. A penetracao de internet eh tao alta (e encorajada pelo governo), que eles tiveram a primeira eleicao via internet do mundo. Tudo me pareceu simples e moderno por lah. Incrivel. Mas Tallinn nao impressiona soh pela tecnologia. A cidade eh maravilhosa. A parte antiga entao, nem se fala: eh super-charmosa e estah muito bem cuidada. As pessoas em Tallinn normalmente falam 3 linguas: Estoniano, Ingles e Russo (jah que 25% da populacao eh Russa), fora que as pessoas sao muito simpaticas. Ou seja, voce nao vai ter problema para se movimentar pelo pais. A maior dificuldade eh incluir Estonia num roteiro de viagem jah que se trata um pais pequeno e um pouco afastado dos tradicionais destinos turisticos.
Se este post ajudar a convencer voce a passar por lah, vou ficar feliz. E voce tambem vai ficar. Assim que chegar lah.

Fui.

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I sincerely hope that the time it took me to write this post won’t prevent me from putting in words the impression Estonia caused on me. The reason it surprised me so much is the fact that I didn’t expect to see anything different from what I saw in Riga, Latvia. And that’s because whenever people talk about the Baltic countries, they tend to put Lithuania, Latvia and Estonia into one basket.
Before I even describe everything I saw, I’ll talk about what took me to Estonia: a lecture. Among the many good things that happen during the Cannes Festival (which I described a couple of posts ago), networking has always been one of the least fruitful. You meet a lot of people (normally drunk people), take a lot of business cards (which later you wont be able to link to a face/person), make a lot of promises and, then, return home exactly as you arrived in the Riviera: with empty pockets. Not this time. This year, I received an invitation to give a lecture in Estonia. As usual, I gladly accepted the offer and, as usual, I thought I’d never hear from them again. But I did. A couple of weeks later, I received an e-mail asking me to book the most convenient dates and start preparing for the trip. Despite the easy process, I had a major challenge ahead: preparing the presentation. I didn’t know the market, I didn’t know the level of the professionals I was going to talk to and, above all, I had to be relevant to people from different departments: from finance to creatives. The first draft of the presentation had 167 slides. After a lot of work, I brought it down to 162 and promised myself to speak as fast as humanly possible in order not to exceed the 90 minutes I was given. Even though I managed to do finish in time, I’m not sure people could absorb the content of the presentation. Or breathe. But let’s get back what really matters: Estonia.
To my luck, the lecture wasn’t held in Tallinn, the country’s capital, but in Haapsalu, a charming town by the Baltic Sea. Besides all the historical buildings and the inviting streets, Haapsalu is surrounded by breathtaking landscapes. I don’t know if it’s the high latitude, but I had a feeling that the horizon was wider than usual and that the sky engulfs you with similarly impressive sights. Though the pictures do not convey even 10% of this feeling, I’ll let them do all the talking. Just click here and see by yourself.
Once we left Haapsalu, we headed back to Tallinn, where I still had a whole day before returning to Moscow. As soon as we arrived to the hotel, the first surprise: SMS Parking. You park your car, send an SMS with your plate number plus the area code and, BOOM, you’re ready to go. Parking is paid for and the authorities know whether you are legally parked or not. That simple. I knew that Estonia has one of the highest levels of internet penetration, but I could never have imagined how evident it would be in their daily lives and how easily you get used to them once you have them always at hand. For starters, there’s free wi-fi (or wee-fee, as they say) everywhere. Paying for internet sounds like blasphemy for them. The presence of internet is so intense (and encouraged by the government) that they had the first ever elections where you could vote online. Everything seemed simple and modern there. Amazing. But Tallinn won’t impress you only because of its technological achievements. The city is wonderful. Specially the old town. It’s so charming and well taken care of that it’s hard to believe it’s actually old. People in Tallinn usually speak 3 languages: Estonian, English and Russian (since 25% of the population is Russian). Not to mention how nice and hospitable they all are. That means you will most likely have no trouble traveling throughout the country. The hardest part, actually, is to include Estonia in your travel plans because the country is small and a little off of the usual touristic destinations.
If my words have somehow helped convince you to go there, I’ll be glad. And you’ll be too. Once you get there.

Cheers.