Dois dias depois de ver o Brasil se tornar 12 vezes (nao sei qual eh o ordinal para tamanho numero) campeao de futebol de praia, nas areias de Copacabana, parti para o oposto: futebol de geleira. Temperatura: -6C, vento de 8 km/h e neve continua, quase chuva.
Foi a primeira vez que eu joguei nessas condicoes. Tenho que admitir que foi divertido. Eh mais escorregadio, mais lento, voce quase nao controla a bola e (nao raramente) ela se mistura com a paisagem. Outra coisa boa eh que voce joga futebol e faz crioterapia nas juntas ao mesmo tempo: eh uma fisioterapia ativa.
Acho que esse foi o ultimo jogo em campo aberto esse ano. Ateh porque pelada vestindo um monte de roupa nao faz sentido...
Ai.
Wednesday, November 14, 2007
Monday, November 12, 2007
Thanksgiving.
Como eu disse no post de Nova Iorque, uma das grandes vantagens de viajar eh descobrir e experimentar novas culturas (meio obvio, ne?). Esse final de semana, fui convidado para uma festa meio canadense, meio americana. Meio a meio porque cada um dos povos celebra numa data: canadenses em outubro e, americanos, no final de novembro.
Diz a lenda que a celebracao eh um agradecimento dos pelegrinos vindos da Inglaterra aa ajuda dada pelo indio Squanto na plantacao. Gracas a ele, os pelegrinos nao morreram de fome e puderam fazer a primeira colheita em solo americano. No Canada a historia eh um pouco diferente, mas a ideia eh parecida (eles chuparam).
Paul, canadense, amigo meu em Kiev (foto, 3 posts abaixo), deciciu preparar a refeicao: 2 perus gigantes, gravvy, pure de batata com abobora, stuffin, dips, molho de frutas vermelhas e tudo mais que se tem direito. Foi um banquete dos deuses com uma digestao do inferno. Cada prato tinha em media 1 quilo (nao lembro se isso incluia a porcelana ou nao) e nao foi facil levantar do sofa depois. Ainda bem que minha cama era o proprio sofa. Esforco zero.
Bora.
Ps - Comecou a nevar aqui e lah e a previsao eh de neve non-stop pelo menos ateh o final de semana. Vixe.
Diz a lenda que a celebracao eh um agradecimento dos pelegrinos vindos da Inglaterra aa ajuda dada pelo indio Squanto na plantacao. Gracas a ele, os pelegrinos nao morreram de fome e puderam fazer a primeira colheita em solo americano. No Canada a historia eh um pouco diferente, mas a ideia eh parecida (eles chuparam).
Paul, canadense, amigo meu em Kiev (foto, 3 posts abaixo), deciciu preparar a refeicao: 2 perus gigantes, gravvy, pure de batata com abobora, stuffin, dips, molho de frutas vermelhas e tudo mais que se tem direito. Foi um banquete dos deuses com uma digestao do inferno. Cada prato tinha em media 1 quilo (nao lembro se isso incluia a porcelana ou nao) e nao foi facil levantar do sofa depois. Ainda bem que minha cama era o proprio sofa. Esforco zero.
Bora.
Ps - Comecou a nevar aqui e lah e a previsao eh de neve non-stop pelo menos ateh o final de semana. Vixe.
Coisas da Russia.
Esses dias eu estava em uma apresentacao do cliente e, entre os insights para o consumidor, estava o fato de que a Russia se encontra nesse momento no estado "Materialista" de consumo. Algumas horas depois, na academia, recebi o flyer da "Feira do Milionario". Nao sei se feira eh uma palavra adequada (pelo menos em Portugues) para descrever um evento desses, mas fiquei surpreso de qualquer maneira com o nivel desse materialismo. Imagine uma feira onde voce nao barganha e ainda fica feliz de gastar o maximo de dinheiro que puder? Eh o principio contrario ao da feira brasileira.
Soh para sua informacao, em Moscow a necessidade de exibir fortuna eh incrivel. Eu moro ao lado de um dos restaurantes mais caros da cidade (voce precisa ser socio para entrar). Todos os dias tem 5 Maybachs, 4 Bentleys, 3 Rolls-Royces, 2 Ferraris e umas 3 Lamborghinis na porta. Sem falar nas Porsches, Audis R8s, BMWs dos meus vizinhos. O lema aqui eh "Live fast, die young", alimentado em parte pela baixa expectativa de vida daqui (57 anos para homens e 65 para mulheres).
Um fato que ilustra bem essa situacao eh o numero de milionarios por aqui. Moscow tem o maior numero de milionarios abaixo de 34 anos do mundo e, a cada ano, 1000 novos milionarios aparecem. Estou no lugar certo. Na hora certa?
Beijos.
Soh para sua informacao, em Moscow a necessidade de exibir fortuna eh incrivel. Eu moro ao lado de um dos restaurantes mais caros da cidade (voce precisa ser socio para entrar). Todos os dias tem 5 Maybachs, 4 Bentleys, 3 Rolls-Royces, 2 Ferraris e umas 3 Lamborghinis na porta. Sem falar nas Porsches, Audis R8s, BMWs dos meus vizinhos. O lema aqui eh "Live fast, die young", alimentado em parte pela baixa expectativa de vida daqui (57 anos para homens e 65 para mulheres).
Um fato que ilustra bem essa situacao eh o numero de milionarios por aqui. Moscow tem o maior numero de milionarios abaixo de 34 anos do mundo e, a cada ano, 1000 novos milionarios aparecem. Estou no lugar certo. Na hora certa?
Beijos.
New York x Kiev.
Semana passada foi feriado aqui. Um dia soh: segunda-feira. Resolvi fazer uma experiencia: como seria acordar nao em outro pais, mas do outro lado do mundo? O trem ateh Kiev leva 12 horas. Voce sai na sexta e acorda lah sabado de manha. O aviao para Nova Iorque leva 10 horas. Voce sai sabado de manha e chega lah na hora do almoco (por causa do fuso).
Bem, tirando os horarios do voo (que poderiam ser melhores para esse tipo de viagem), vale a pena. Em viagens curtas seu corpo nao chega a se acostumar com fuso horario e clima, tornando a readaptacao muito mais facil.
Outra coisa bacana de fazer isso, alem de estar em Nova Iorque, eh que voce forca o cerebro a uma mudanca abrupta que estimula o coitado como poucas coisas na vida. A mudanca de lingua, arquitetura, costumes, roupas, racas e cores chega a ser chocante. Se nao fosse o consideravel custo da brincadeira, eu faria isso varias vezes por ano.
Fui.
Bem, tirando os horarios do voo (que poderiam ser melhores para esse tipo de viagem), vale a pena. Em viagens curtas seu corpo nao chega a se acostumar com fuso horario e clima, tornando a readaptacao muito mais facil.
Outra coisa bacana de fazer isso, alem de estar em Nova Iorque, eh que voce forca o cerebro a uma mudanca abrupta que estimula o coitado como poucas coisas na vida. A mudanca de lingua, arquitetura, costumes, roupas, racas e cores chega a ser chocante. Se nao fosse o consideravel custo da brincadeira, eu faria isso varias vezes por ano.
Fui.
Thursday, November 01, 2007
O que te espera do outro lado da mesa?
Tem um ditado em propaganda que eu sempre achei engracado, mas nunca entendi ateh mudar para Moscou. Diz o seguinte:
O sonho de todo estagiario eh ser redator.
O sonho de todo redator eh ser diretor de criacao.
O sonho de todo diretor de criacao eh ser redator.
Esse ditado eh verdade por uma serie de motivos. Para quem ama propaganda, o primeiro motivo eh ver a quantidade de jobs "filet" que passam diariamente pela sua mao e vao parar na mao de alguem (que voce escolheu). Voce olha aquele baita entrecot argentino e tem que dar ele para um moleque que ainda come no McDonald's.
Mas o maior problema, contudo, eh a quantidade de dor-de-cabeca que vem com o cargo (porque job voce ateh arruma tempo para fazer). Ontem foi a maior (aqui no sentido literal da palavra) de todas. Tivemos que preparar o timing de todos os projetos do ano, alocando recursos e duplas para cada um dele. Um trabalho insano e sujeito a todos os imprevistos (cortes, saidas, demissoes, doencas, etc.). Ao acabar, juro que pensei em realizar meu sonho: ser redator.
De novo.
O sonho de todo estagiario eh ser redator.
O sonho de todo redator eh ser diretor de criacao.
O sonho de todo diretor de criacao eh ser redator.
Esse ditado eh verdade por uma serie de motivos. Para quem ama propaganda, o primeiro motivo eh ver a quantidade de jobs "filet" que passam diariamente pela sua mao e vao parar na mao de alguem (que voce escolheu). Voce olha aquele baita entrecot argentino e tem que dar ele para um moleque que ainda come no McDonald's.
Mas o maior problema, contudo, eh a quantidade de dor-de-cabeca que vem com o cargo (porque job voce ateh arruma tempo para fazer). Ontem foi a maior (aqui no sentido literal da palavra) de todas. Tivemos que preparar o timing de todos os projetos do ano, alocando recursos e duplas para cada um dele. Um trabalho insano e sujeito a todos os imprevistos (cortes, saidas, demissoes, doencas, etc.). Ao acabar, juro que pensei em realizar meu sonho: ser redator.
De novo.
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